Depois de visitar a Orangerie e ver as famosas Ninfeias, de Monet, decidi que o Palácio de Versailles, passeio que sempre adio quando vou a Paris, iria ficar mais uma vez relegado a uma próxima viagem, porque ver o cenário que inspirou as maravilhosas pinturas impressionistas se tornou uma necessidade urgente.
O passeio a Giverny é fácil de fazer de forma independente. A página deles mostra as opções para chegar à cidade de Vernon e, de lá, à casa e aos jardins de Monet. Porém, toda essa facilidade me fez relaxar um pouco em relação à preparação para o passeio, que acabou não saindo tão perfeito quanto poderia.
Eu escolhi pegar o trem na Gare de Saint Lazare e, da estação de Vernon, um ônibus ate Giverny.
Tinha duas opções de trem direto, uma às 8:20 e outra às 10:20, e eu escolhi ir mais tarde. Desconfio que esse foi meu erro, porque poderia ter evitado os horários mais movimentados se tivesse tomado o trem mais cedo.
O trem das 10:20h saiu bastante cheio, com algumas pessoas em pé, mas ainda foi tranquilo.
A caminhada desde a estação de trem a Giverny dura cerca de uma hora, e por isso não era uma opção para mim.
Ao chegar a Vernon, o caminho da estação para o ponto de saída dos ônibus é muito bem sinalizado, não tem como se perder.
A questão é que não tem ônibus suficientes para todos os visitantes que chegam de trem, então, quem quiser dar uma voltinha pela cidade de Vernon antes de seguir para a casa de Monet (li que tem uma boa feira nos finais de semana, de 7:00 a 13:00) deve se programar para pegar o ônibus só uma (ou duas) horas depois da chegada de seu trem ou para ir de taxi.
A mesma coisa acontece na volta, então, é bom voltar no ônibus cujo horário corresponde ao do trem anterior ao que você pretende realmente pegar, para ter uma margem de segurança, ainda mais se for o ultimo trem do dia!
Bom, talvez no meio da semana e fora da alta temporada, a quantidade de gente seja menor…
O que leva a outro ponto importante: comprar o ticket pela internet evita uma bela fila! A fila nem é tão longa, mas o problema é que ela não anda. Fiquei pensando na quantidade de gente que haveria nos jardins para a entrada estar tão lenta…
Mas me surpreendi! Tinha mesmo bastante gente nos jardins, mas não a ponto de tornar a visita desagradável (ou de estragar as fotos 🙂 ). Já a casa, por ser um espaço pequeno, não deu mesmo para olhar com calma (o que não me perturbou, porque o objetivo do dia era mesmo ver os jardins).
Para quem tem mais tempo, pode também visitar o Museu dos Impressionistas, mas não posso falar sobre suas qualidades, pois vi apenas seus jardins (é, eu adorei os jardins de Giverny…). O restaurante do museu, ao ar livre, é perfeito para um lanche no final do passeio.
O trem da volta, este, sim, foi um verdadeiro inferno, pois era o último do dia, e tinha gente saindo pelas janelas… A sorte é que a viagem é curta, cerca
de 45 minutos.
Para a casa e os jardins, de 2 a 3 horas são suficientes. Se bem que, a depender da quantidade de fotos que se queira tirar, a visita pode se estender muito mais! Eu fui no trem das 10:20h, chequei à casa por volta do meio dia e sai às 15:30h. Peguei uma meia hora de fila antes de entrar nos jardins. Deu tempo de fazer um lanche no restaurante do museu e pegar o ônibus das 17:10h para estar no trem para Paris às 17:53h.
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